Cesto Inorama

O Espírito Maker pode nascer caso você seja um entusiasta curioso e queira saber como as coisas são feitas. Pode surgir por falta de grana, pela vontade de desenvolvimento da criatividade. Cada um tem sua história.

O meu só ficava no pensamento. Sabia que conseguia fazer determinadas coisas, mas travava na hora de investir, mesmo que fosse pouco dinheiro, tipo R$100. Venho desfazendo esses gargalos há algum tempo.

O primeiro dinheiro que gastei com algo que me ensinaram que era “supérfluo” foi com um violão de R$660.  Comecei a fazer aulas e aprendi muito mais do que fazer um som: aprendi novamente a aprender algo do ZERO. Precisa de muita persistência e força de vontade… enfim, papo pra outro dia… rsrs 😛

Em fevereiro de 2017 eu decidi aprender a fazer crochê. Comprei dois rolos de fio de malha mas não encontrei a agulha no tamanho apropriado. Impaciente, decidi começar assim mesmo.

Entrei no youtube e comecei os trabalhos com o fio e minhas mãos, desenvolvendo a técnica do Maxi Crochê que pode ser feito sem agulhas. Fiz um tapete pequeno em pouquíssimo tempo e daí em diante não parei mais.

Comprei mais alguns rolos e agulhas pela internet e comecei um novo desafio:  queria fazer um tapete grande pra sala e devagarzinho ele foi nascendo, faz um pedaço, desfaz, faz outro… coloca uma cor, troca que não ficou boa… até chegar num tamanho bacana e compor a sala. Foi o primeiro objeto da minha casa feito por mim! Fiquei feliz, estimulada e empolgada a continuar com os trabalhos =D

O fio de malha, também conhecido como trapilho, é produzido através da reciclagem de retalhos de malha provenientes da indústria têxtil, o que faz com que seja mais difícil de encontrar as cores, texturas, elasticidade e espessura padronizadas. Geralmente são fios mais grossos, por isso o trabalho rende muito e em pouco tempo temos o objeto em mãos. Cestos, bolsas, cases, tapetes, capas para bancos, enfim, uma infinidade de opções.

Depois de muito crochetar, decidi fazer um cesto com o logo da Inorama para o Marquito. O momento coincidiu com um amigo X da InovaTe (Associação para Inovação que fundamos), no qual eu o tirei. O combinado era que cada um fizesse com suas próprias mãos o presente, daí eu uni o útil ao agradável: dei ainda mais sorte de encontrar o fio verde fluorecente, tudo conspirou a meu favor!

Materiais

  • Caderno quadriculado e lápis de cor ou caneta.
  • 1 kg e meio de fio de malha preto.
  • 500 gramas de fio verde fluorescente.
  • Agulha de crochê número 8 (pode variar conforme a espessura do seu fio).
  • Agulha de tapeçaria número 10.
  • Tesoura.

Procedimentos

  1. Adaptação do desenho no papel quadriculado.
  2. Projeto do desenho nas quatro faces do cesto quadrado.
  3. Confecção do fundo do cesto.
  4. Marcação do local do início do desenho com os marcadores de crochê.
  5. Técnica do Fio Conduzido.

Projeto do desenho gráfico do desenho

Produto final

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